Taça dos Invictos – 1973

De posse transitória da quarta edição da Taça dos Invictos por ter completado 16 jogos de invencibilidade no Campeonato Paulista entre 5 de março e 03 de agosto de 1972, o Palmeiras perdeu o troféu em 22 de novembro daquele ano para o quando o América de São José do Rio Preto, que chegou a 17 partidas sem derrota somando a reta final do Paulista de 1972 e o início do “Paulistinha”, torneio classificatório para o Paulista de 1973 disputado por clubes que não estavam na primeira divisão do Campeonato Brasileiro (no caso, Palmeiras, Corinthians, Santos, São Paulo, Portuguesa e Guarani).

Mas o caneco logo voltaria em definitivo para a capital. Na sequência iniciada em 6 de agosto de 1972 (no empate em 1 a 1 contra a Ponte Preta, em Campinas), o Verdão completou 18 jogos de invencibilidade em 8 de julho de 1973 (no empate em 0 a 0 contra o Juventus, no Pacaembu), conquistando a Taça dos Invictos pela terceira vez na história e a segunda em definitivo, superando Corinthians (que ficou com a segunda taça) e o Guarani (que ficou com a terceira).

O Palmeiras ainda chegaria à 19ª partida sem derrota (com o empate em 1 a 1 com o São Paulo no Morumbi) antes de perder para a Portuguesa por 2 a 0. Ao todo, entre março de 1972 e julho de 1973, período em que o Verdão faturou duas Taças dos Invictos e um Campeonato Paulista, o clube ficou 35 jogos sem ser derrotado no principal estadual do país. Era o auge da Segunda Academia, bicampeã brasileira em 1972/73 e até hoje dona de duas das três menores médias de gols sofridos na história alviverde.

Jogo decisivo:
Palmeiras 0x0 Juventus

Data: 08/07/1973
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)

Palmeiras: Raul Marcel; Eurico, Luís Pereira, Alfredo Mostarda e Celso (Zeca); Zé Carlos e Ademir da Guia; Edu Bala, Leivinha, César Maluco (Fedato) e Pio. Técnico: Oswaldo Brandão